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Exagerado, tão exagerado que
fez ele ser um dos mais respeitados cantores Brasileiros até hoje na
atualidade. Quem nunca cantou alto para um amor não tão correspondido que pode
até morrer de fome, se a pessoa não te amar? Cazuza com sua loucura, anjo
rebelde, fez com que os exageros da vida dele, o levassem até o topo.
Se tivesse vivo, ele teria 59
anos e com certeza ainda estaria fazendo de sua voz um ato de coragem. Como quando
gritou para os quatro cantos que era um cara cansado de correr na direção
contraria, porque o tempo não para, mas infelizmente para ele, parou. Cazuza
teve AIDS e é difícil aceitar que seu ídolo que queria uma ideologia para
viver, hoje não pode nem tentar ter uma.
Cazuza morreu em 1990, mas
antes foi corajoso, ele não deixou de viver em momento algum, compôs, se tratou
e bateu no peito para o mundo se assumindo publicamente que tinha a doença.
Imagina só, naquela época uma figura pública que era amada por todos sendo
tratada como um doente a beira da morte? Um homem que esconde a verdade só para
proteger da solidão, dessa vez preferiu não esconder.
Após sua morte, sua mãe
Lucinha criou a ONG Viva Cazuza, que até hoje direciona as vendas do cantor em
recursos para proporcionar uma vida de qualidade para crianças e adolescentes
soropositivos por meio de assistência à saúde, educação e lazer, e também para
suas famílias, em especial as que fazem parte de uma população carente e/ou com
menor acesso a informações sobre os meios de prevenção da doença. (leia+aqui)
Conscientizando até hoje o
quanto é importante o uso da camisinha e que doença sexualmente transmitida,
não pode fazer parte de nenhum show. Morreu sem saber que hoje em dia há tantos
meios de prevenção, morreu sem saber que se você se cuidar, você ainda pode ver
o dia nascer feliz. Mas nasceu para fazer história, nasceu para ensinar em cada
verso o bem que suas músicas levavam até seus fãs, e quem ficou, vai proteger o
nome dele por amor, em um codinome Beija-Flor.
Texto por Bruna B.
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